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FLEXIBILIZAÇÃO DO FORJAMENTO A QUENTE DE PRECISÃO UTILIZANDO CORTE A QUENTE 

Wyser José Yamakami e Sérgio Tonini Button  


Resumo: Este trabalho visa comparar o processo convencional de obtenção dos tarugos aquecidos, para o forjamento a quente de precisão, com o corte a quente, e analisar as implicações do emprego deste último no processo produtivo. No processo convencional as barras de aço são cortadas à temperatura ambiente e os tarugos obtidos colocados em um forno tipo túnel para serem aquecidos até a temperatura especificada para o forjamento. O sistema de corte a quente é automatizado. As barras são primeiramente aquecidas em um forno e cortadas a quente na guilhotina situada frente ao mesmo obtendo-se os tarugos que devem ser imediatamente forjados. Estes dois processos foram analisados em uma indústria do ramo metal-mecânico e os tempos para obtenção dos tarugos aquecidos por meio deles foram medidos e comparados. Além de um lay-out do ambiente adequado, o sistema de corte a quente requer uma atenção maior no planejamento e controle do processo de forjamento. Entretanto, permite uma redução de mão-de-obra e lead-time e, consequentemente, uma maior flexibilidade na obtenção dos tarugos aquecidos a partir das barras de aço.